terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Doctor House.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson e Globo Repórter.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Eu pareço?
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Macarrão com molho branco e aspargos.
Meio insegura por nunca ter cozinhado aspargos frescos na vida, faça um refogado simples, porém caprichado, e abafe para eles cozinharem por igual.
Em outro refogado, coloque quadradinhos de presunto, creme de leite, uma colher de requeijão, dissolva no leite, e, quando tiver grossinho coloque as ervilhas.
Cuidado para não deixar o macarrão cozinhar muito, arrume ele direitinho, molho em cima, aspargos de ladinho.
Aí ele olha pra você e diz que ficou uma delícia e que vai ficar gordo se você mimá-lo desse jeito.
Pronto, amiga, aí pode pedir beijinhos, abracinhos, carinhos, enfim, ele vai dar, eu garanto.
Agora agradeçam pela receita do macarrão da felicidade, ok?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Lentes de contato.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Amancebamento (ou uma palavra mais bonita, pra quem encontrar).
Junção de escovas de dente não vai haver, porque eu morro de nojo daqueles copinhos, de forma que a minha vai apenas ocupar um espaço no balcão, devidamente protegida pela caixinha apropriada.
Essa e outras frescuras vão ser postas à prova, adaptadas, e, por vezes, discutidas.
Nós estamos tentando não errar, conter ansiedades e respeitar o nosso tempo. Muito embora essa coisa toda possa parecer, de tão prática, meio gelada
Ambos passamos por experiências. As minhas, enriquecedoras, as dele, ele classifica como bem entender. Mas o fato é que, depois de tanta vida, é hora de pensar à sério, levar em consideração e ponderar, como os pais gostam de dizer.
É hora de considerar o choro copioso das seis da manhã, e o da meia noite, que, vindo de pessoas diferentes e sendo por motivos diferentes, querem atenção, por ter demais ou por ter de menos.
É hora de decidir se o sonho, quando real, ainda parece sonho, se o príncipe na verdade é sapo, e com quantas ervilhas embaixo do colchão a princesa consegue conviver.
Eu estou cheia de interrogações, talvez mais do que deveria, mas com uma sensatez tão angustiante que chega a dar medo. Medo de estar perdendo o brilho, e de que os “ontens” estejam influenciando os “hojes” mais do que deveriam.
Ao mesmo tempo acredito que não há grande passo que não assombre. E que o medo é diretamente proporcional à importância, à dimensão, e ao crédito que se dá aos projetos. Principalmente os à dois.
A angústia e a morte.
Ela estava namorando um rapaz bem simpático. Desses que, embora com a falta de futuro prenunciada pelos pais, tem um lindo sorriso e um papo agradável.
Mas ela queria mais. Queria um romance. Um romance de filme. De forma que mantinha os olhos bem abertos, embora vivesse momentos de alegria ao lado do rapaz.
Aceitou casar-se para não perder o rapaz, mas os olhos continuaram abertos.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Crianças X cachorros.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O cara de pau.
- Sim, eu entendi, mas não posso resolver para o senhor, infelizmente.
- Ah, então essa é a prova de que a senhora não entendeu.
- Ok, então explique denovo.
- Não precisa. Na verdade eu acho até que a senhora nem quer resolver, porque se quisesse...
- Se quisesse...?
- A senhora resolveria.
- O senhor é mesmo muito insistente. Mas eu estou dizendo: não há presteza que me faça resolver isso para o senhor nesse momento. Realmente não tem como.
- Hum...Então me dá o seu telefone?
- O senhor tem. Mantenha contato.
- Não, eu me refiro ao pessoal. Aquele que não serve para eu resolver o meu problema.
- O senhor está brincando, né?
- Você vai me dar?
- NÃO!!!
- Então eu estava brincando. Voltemos ao meu problema, aquele que a senhora pode mas não quer resolver...
:/
Cara de pau mandou lembrança.
domingo, 14 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Troca de e-mails.
-Mas tem que ser agora?
-Na verdade não. Mas é melhor responder logo.
-Hum...os meus...
-Os seus o quê?
-Os e-mails que eu te mando...
-O que tem?
-Você sequer responde.
-Respondo sim, amor...talvez não toooodos assiiiim, mas a maioria...
-Responde nada.
-Respondo.
-Hum...vamos ver. De acordo com a busca do gmail nós trocamos 110 e-mails ao longo do nosso relacionamento, dos quais...
-Eu não acredito...
-Acredite, continuando...dos quais 50 são de ordem prática, e 60 emocional. Dos emocionais apenas 3 são seus.
-Só 3?
-É, com 4 sílabas cada um, incluindo a assinatura, em resposta a 3 dos meus. Ou seja: 54 e-mails no buraco negro da falta de atenção.
-Putz...sério amor?
No dia seguinte mando um e-mail com uma frase de carinho. A resposta veio em 2 sílabas e um p.s: “incui esse na lista dos respondidos, tá?”.
Claro, acabo de criar uma lista nova: a dos “respondidos sob pressão”.
:p
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Romances da vida real. Parte II.
Não procurava amor, apenas folia. Nos dias de Momo o coração está ocupado com as ladeiras, o frevo, e a fantasia.
Até que um dia, no meio da multidão surge um rapaz. Um rapaz bonito, que escondia atrás da barba desajeitada o sorriso mais doce do mundo inteiro.
As cinzas da quarta-feira anunciaram o fim da festa, e o início das expectativas.
“Amor de carnaval”, queixava-se ela. “Telefone errado”, lamentava ele.
Mas o Pierrot apaixonado não desistiu. E carnaval que vem vai brincar de braços dados com a moça. A Colombina de vermelho e amarelo que agora é dele e de mais ninguém.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Romances da vida real. Parte I.
Acabara de abrir um livro comprado em um sebo próximo. Já grifado, o que aguçava a curiosidade de saber o que o dono anterior tinha julgado interessante. O mundo em volta desapareceu. Surda, muda, apreciava o cheiro do café sem desviar a atenção do romance.
Ele, atrasado, como sempre. A gravata por cima dos ombros denunciava a pressa com a qual atravessava a praça em busca do endereço não conhecido. Pergunta alto ao garçom e ele, enquanto segura a bandeja e coça a cabeça, tenta chamar a atenção da moça, que aponta o dedo sem olhar, para a direção da rua procurada.
Ele, agradecido, corre sem pensar no lenço que envolvia o pescoço dela, e em sua mão delicada que apontou o caminho. Poderia ter visto os olhos se o livro não fosse tão cheio de grifos, vai saber...
Na volta, passa pelo café. Quem sabe uma água tônica em agradecimento? Quem sabe ela me empresta o olhar compenetrado?
Exatos vinte e cinco anos depois ele lembra da primeira conversa, da paixão por Nina Simone e do perfume de lavanda. Ela, da ausência de perfume e da enorme interrogação na cabeça do rapaz cada vez em que ela falava de música.
Ele lembra do sorriso espontâneo, e dos gestos despreocupados e infantis. Ela, do encantamento, da voz, do cuidado e do dia em que ela decidiu que seus livros ocupariam aquela estante vazia, bem do ladinho direito do corredor do apartamento dele.
Twitter.
Eu sigo 30 pessoas das quais só quem tem tempo pra escrever é o povo do CQC, já que usam também como ferramenta de trabalho.
Os meus amigos estão usando o pouco tempo que tem pra respirar, quando dá.
Eu mesma, ultimamente, se não colocar "respirar" na agenda, sufoco.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Um minuto de malcriação.
Eu só espero conseguir selecionar as pessoas que ao menos se esforçam para isso.
No mais, eu não perco nada.
sábado, 6 de junho de 2009
Pérolas do universo: a série.
Vou ser meio indiscreto, mas, sua mãe, por exemplo, ela pode ter filhos?
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Dia-a-dia.
- Ok, senhora, vou fornecer um código de barras e a senhora paga no banco.
- Em qualquer banco?
- Não, senhora, infelizmente a fatura venceu ontem, só no credenciado.
Milhões de argumentos depois, cancelo o cartão e já estou atrasada para o trabalho. Sem almoçar, embrulho qualquer coisa e corro.
O trânsito infernal da volta do trabalho me faz chegar atrasada à academia. Tempos depois estou em casa, morta, louca pra tomar um banho, comer quase nada e ir dormir.
Pensar que passei o dia inteirinho sem estudar uma linha sequer, me faz planejar o dia seguinte. Dia em que terei que pegar um exame no laboratório, levar o cão no veterinário, trabalhar e encontrar as meninas (será que esse é o programa dispensável?).
De qualquer forma as meninas são a minha terapia. Eu preciso ter algo que não faça por obrigação, simplesmente queira fazer, e elas são o primeiro passo para isso. Um turno curto em que eu simplesmente queira fazer algo que não preciso, ou preciso, depende do ponto de vista.
Mas a síntese é: eu não estou estudando. Não estou.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Casamento, vestido de noiva e tudo o que eu (acho que) tenho direito.
Ultimamente, que eu digo, há alguns meses.
Mas não só casar. Quero um vestido de noiva, uma cerimônia emocionante e uma festa bonita.
Engraçado? Muito. Principalmente para mim que acho que me conheço há bastante tempo. Pensei, a vida inteira que não queria isso. Que dispensava a cerimônia e que jamais faria questão de uma festa “já que é tudo tão dispendioso e na hora do vamos ver o que importa é a casa onde o casal vai residir e a compreensão mútua do dia-a-dia que faz aquele casal se manter casal”, esse era o meu discurso.
Da primeira vez em que casei (sim, já tive um marido), não tive que pensar muito a respeito. Justamente por ser a primeira vez. Achei importante para a minha família ter uma cerimônia. Não quis igreja, mas foi a única decisão na qual finquei o pé, porque, para todo o resto, me dispus a uma maleabilidade completamente inusitada, em se tratando de mim.
Sem falar que o noivo era, e até hoje é uma pessoa que, de tão maravilhosa, jamais se oporia a algo que fosse fazer bem a uma pessoa amada.
Foi um momento bonito. Cercado de tensões, mas muito bonito.
Hoje as coisas acontecem de uma forma mais pragmática. Muito característica do moço em questão, inclusive (ele não poderia ser perfeito). Mas, não sei se pela minha idade mental (chega um momento em que você quer coisas, definitivamente quer), ou pela situação e a forma como ela se desenvolveu, eu quero ser uma noiva feliz. Quero ter esse “marco” de vida nova. Esquecer os erros cometidos e os sofrimentos passados e viver “feliz para sempre”.
Viver noivinha, mulherzinha, mãezinha (pelo menos em boa parte do tempo).
Um dia ouvi de uma amiga que quando você se casa, “se entrega como um presente, um presente precioso”. Na hora achei graça (e meio brega também) porque nunca pensei em mim como um presente. Mas quando penso no que lutei para viver o que vivo hoje, no quanto chorei, estudei, viajei, no quanto me esforcei para ser quem sou e no quanto quero bem, tenho vontade até de me embrulhar e com um laço de fita bem grande.
Você não?
terça-feira, 2 de junho de 2009
Meu momento.
Eu tenho uma teoria de que, por mais que você consiga pensar em muitas pessoas com as quais pode contar, não são tantas assim, afinal, o bem que você faz aos outros raramente resiste a um desentendimento, a um período ruim ou a um julgamento equivocado feito daquela vez que...
A amizade raramente resiste à recordação eterna e recorrente, aquela que pode também ser chamada de rancor.
Quase nunca resiste à ausência voluntária do início de um namoro, ou de estudos para concluir a dissertação de mestrado.
Não resiste, na maioria das vezes, à falta de paciência, e às críticas mal humoradas características da intimidade, e do querer bem.
Por isso é complicado sustentar certos laços, e, aos que estão firmes, peço compreensão com a minha fase difícil.
Não, não está acontecendo nada. E tudo ao mesmo tempo.
***
Parece que quando você pega desejos ridiculamente simples e chama de sonhos, eles se tornam automaticamente irrealizáveis. Só para você perceber a sua real importância.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Amigo na França, mas não de Air France.
Quando o telefone tocou, não sabia bem se deveria atender ou simplesmente desligar o despertador. Estiquei a mão, toquei no primeiro botão e soltei um alô rouco. Foi quando escutei uma voz amiga me perguntando qual o vôo em que o nosso amigo embarcou para a França, em busca do sonhado doutorado.
Eu, antes de perguntar o porquê, disse supor ser qualquer coisa da Air France.
Um enorme frio na espinha veio com o silêncio da voz, que procurava a melhor forma de me contar que um avião da companhia havia sumido misteriosamente dos radares brasileiros, em cima do oceano, aqui, por Fernando de Noronha.
A surdez momentânea me impediu de pensar, pensar em qualquer coisa que me tirasse da cabeça a idéia de que o meu amigo poderia estar no vôo desaparecido.
Bom, o final feliz é que o futuro doutor, na dificuldade de embarcar os besouros (material do doutorado) e com toda burocracia de estudar fora, teve, puto da vida, que ir para Madri, para de lá, ir pra França.
Um acidente aéreo é sempre muito triste, fico pensando em como estão os familiares, mas, felizmente, meu querido amigo está inteirinho da silva.
Santos besouros.