Amancebamento (ou uma palavra mais bonita, pra quem encontrar).
Junção de escovas de dente não vai haver, porque eu morro de nojo daqueles copinhos, de forma que a minha vai apenas ocupar um espaço no balcão, devidamente protegida pela caixinha apropriada.
Essa e outras frescuras vão ser postas à prova, adaptadas, e, por vezes, discutidas.
Nós estamos tentando não errar, conter ansiedades e respeitar o nosso tempo. Muito embora essa coisa toda possa parecer, de tão prática, meio gelada
Ambos passamos por experiências. As minhas, enriquecedoras, as dele, ele classifica como bem entender. Mas o fato é que, depois de tanta vida, é hora de pensar à sério, levar em consideração e ponderar, como os pais gostam de dizer.
É hora de considerar o choro copioso das seis da manhã, e o da meia noite, que, vindo de pessoas diferentes e sendo por motivos diferentes, querem atenção, por ter demais ou por ter de menos.
É hora de decidir se o sonho, quando real, ainda parece sonho, se o príncipe na verdade é sapo, e com quantas ervilhas embaixo do colchão a princesa consegue conviver.
Eu estou cheia de interrogações, talvez mais do que deveria, mas com uma sensatez tão angustiante que chega a dar medo. Medo de estar perdendo o brilho, e de que os “ontens” estejam influenciando os “hojes” mais do que deveriam.
Ao mesmo tempo acredito que não há grande passo que não assombre. E que o medo é diretamente proporcional à importância, à dimensão, e ao crédito que se dá aos projetos. Principalmente os à dois.
1 Comments:
Amancebamento Concubinato, mancebia, amasio (í).
É, Gabi, acho que não tem uma palavra mais bonita não. Mas como os tempos mudam, também mudam os sentidos das palavras. Acho que casamento é perfeitamente apropriado, desde que exista "animus".
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