Bar Central.

Souberam da confusão no Bar Central, né?

Assim, como eu tenho visitantes de outros estados, preciso esclarecer: o Bar Central é um local super gostoso, que funciona como um oásis no quaseabandonadojogadoàsmoscas centro da cidade do Recife.

Lá se encontram as pessoas legais, trabalhadoras, apreciadoras de boa música, pra tomar uma gelada no fim do expediente.

Tem uma comidinha deliciosa e petiscos super originais, que vão muito além do filé com fritas de sempre, que, aliás, também tem lá e é uma delícia.

Eu sou suspeita. Sempre frequentei o Central. Não só eu como meus pais, irmãos, sogros, namorado, amigos, colegas e um catatau de desconhecidos.

Ocorre que no último dia 24 de abril a polícia baixou lá, numa tal de operação sossego, gerenciada pela DIRCON, e saiu derrubando mesas, expulsando clientes e batendo num garçom que tentou argumentar.

Lindo, não?

Deu no DP:

(...)
Um dos fiscais da Dircon, Hamílton Brito, informou que os bares foram notificados e que a orientação da Operação Sossego é desobstruir o passeio público. "Mandamos comunicados para todos os bares avisando que íamos retirar as mesas do local. Eles estavam cientes. Não deu para dar a nota do que foi apreendido porque tumultuou e ficamos com medo dos clientes".
(...)

Bom, a arbitrariedade da ação é desprezível, mas como eu não posso dispensar a ironia, meu esporte predileto quando se trata de criticar palhaçadas administrativas, observem o nome da operação: OPERAÇÃO SOSSEGO.

Vá cuidar da violência, meu senhor... Até essa função social o Central tem. As mesas na rua só foram vítimas de violência policial, a urbana, tão comum no centro da cidade, ficava distante da cerveja gelada e do som da “radiola de ficha”.

Monogamia.

Sim, ela morreu. De fome.

Quarenta dias após a morte do comanheiro, nada comia.

Tristeza dilascerante por ter perdido o parceiro de uma vida, tantos mergulhos felizes.

Poderia dizer que tanta entrega, só mesmo no mundo animal.

Mas acho que, independentemente da espécie, só podia ser mulher mesmo.

Ô, meu Deus...

Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença.

Será que isso engloba aquelas situações em que o amado, para o qual você se dedicaria em todas essas situações, sim, ele mesmo, causa uma tristeza tão grande, tão profunda, que acaba por deixar você doente?

***

Eu olhei essa foto e só fiquei imaginando que o cara que "consertou" de azul tava dizendo: - Eita, fulaninho é muito burro. Cachorro se escreve assim, ó...

Agora pense numa notícia confusa:

Cabeleireira transforma assaltante em escravo sexual na Rússia

Ele teria sido obrigado a tomar Viagra depois do assalto frustrado.Polícia está indecisa sobre o caso, segundo jornal local.

Agora, imagina o cara chegar na polícia e dizer: - Rapaz...eu fui ali assaltar um estabelecimento e a doidinha tava carente e...

Amigas (amigos).

Falo com pouquíssimas pessoas na minha vida.

Dizer que o dia está lindo, você diz pra qualquer um, até para o cara que vai descer no segundo andar.

Falar de coisas boas você pode eventualmente falar com os colegas de trabalho.

Mas as mazelas, só com as amigas íntimas. Aquelas que, eu espero, possam compreender os momentos em que eu, sabendo por vezes estar errada, quero apenas dizer.

É para elas que eu guardo o mais desagradável, aquilo que não é apropriado e nem conveniente dizer no elevador.

Tia Gabi.

Andei dizendo algumas vezes que virei tia profissional.

Não que me falte vontade de ter um filho, mas alguns fatores alheios à vontade ou falta de preparo para tal, me fazem adiar a execução do projeto. Mas, como ser tia é consequência de um projeto alheio, cá estou eu.

Tem os filhos de Diana, a preocupação com a trela que nos tirou uma tarde de comemoração, certa vez, e várias noites de sono.

Teve o Nascimento do meu sobrinho, filho da minha irmã que mora em São Paulo, e que, mesmo estando longe, mexeu com as tias. Somos três, todas sem filhos, e estamos babando cachoeiras em cima dele.

Recentemente a "madrastice".

Ele tem apenas três anos, mas entende tanto, de tanta coisa, que eu chego a ficar zonza. Sem dúvidas é o meu maior contato com o mundo dos pequenos. Estamos juntos boa parte de nossas vidas agora, tentando nos entender (não está sendo nada difícil, ao contrário do que o meu pânico me levava a pensar). É confuso, afinal, são três relações em uma mesma casa, distintas, porém, interligadas, mas estamos nos saíndo realmente bem, nos respeitando mutuamente em nossas carências e limitações.

Fora o pequeno, ainta tem a parentada toda que veio junto com o pai dele. E aí vieram mais sobrinhos, cada um com a sua particularidade, e eu fico aliviada por não ter que escolher apenas um deles, quero todos pra mim.

Pois é. A felicidade está nos almoços, peças ruins (- Nossa, quantos "bicho" nessa floresta), pizzaria que investiu no parquinho e esqueceu do treinamento do pizzaiolo (argh), correr para o banheiro ao ouvir a palavra "xixi", baixar torrent de cantigas de roda, passar meia hora tentando convencer o capitão do navio do pirata a tomar a vitamina pra ter força pra "dirigir" o barco, dizer que "Dona Lindu é a mãe do presidente" e ouvir cada um dizer que vai construir um parque e colocar o nome da sua própria mãe (ou pai), ver a linda se "maquiar" toda e perguntar para a mãe, que não usa nem batom: -tá bom, mãe? e ouvir: -tá linda, filha (sem nem se importar com o blush que escorregou das maçãs do rosto direto para a testa).

Maravilha. A maioria das minhas amigas tá demorando. Eu também estou. Mas quando vierem vão ser tantos, tão lindos, e (agora eu tenho certeza), muito amados.

O hooomem bateu em minha porta, e eu a-bri...

Aí eu vejo um personal lá da academia pulando corda.

Chego devagarinho, e, lembrando da corda que eu tenho em casa, começo a questionar coisas do tipo: - Se eu pular 10 minutos, equivale a quanto tempo de corrida? (sim, queria manter o corpitcho malhando 10 minutos por dia, apenas).

- Bom, é difícil pular 10 minutos, mas é um exercício mais puxado do que correr sim...

Eu: (eba, 10 minutos de Rocky Balboa e nenhum segundo de Forrest Gump).

É uma delícia e ao mesmo tempo muito engraçado começar a pular pensando em 10 minutos e enganchar a corda no tênis no terceiro giro.

A propósito, será que Balboa ficava com essa dor no abdômen?

... que pariu.

Sabe aquela coisa que você vê, faz uma cara bem feia, e tem vontade de falar um palavrão daqueles cabeludíssimos?

Acho que foi meu campeão (um grande amigo) que disse que fazia algo assim com sapos, quer dizer, algo assim não, algo assim é demais até para um aspirante a biólogo:



Pois bem, conheçam o Mouse Mouse (deram esse nome). Nesse site aqui tem o "faça você mesmo".

Vale observar que o próprio site alerta para as imagens fortes das instruções.

Putz.

P.S.: Estava no G1, era uma notícia de "planeta bizarro", que, certamente por engano, colocaram em "tecnologia".

Só porque eu não curto hamburguer.

Eu vi isso aqui e resolvi postar de presente pra Dida e Will, as duas pessoas que primeiro me vêm à cabeça quando vejo um hamburguer. Acho que eles iriam às lágrimas com esse, de 55kg:



Mas, como uma imagem leva à outra, vejam só esse telefone horroroso, que me levou às gargalhadas quando vi Juno, porque, em toda a minha adolescência, tal como ela, atendi meus telefonemas com a boca no queijo. Pois é... meu saudoso padrinho, o Maestro Fernando Borges me trouxe essa joínha dos EUA, de presente. Ui!

Eu via isso (afe...).