quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A vingança é um prato que se come...frevando.

A propósito do carnaval, uma amiga, colunista, me mandou um texto onde falava de uma mania estranha que acomete os homens nas prévias: a síndrome da insatisfação a dois.

É claro que isso tem uma ligação mais do que direta com a folia, e a maioria volta pedindo penico logo após a ressaca das cinzas.

Lembrei imediatamente de uma amiga, que teve o seu noivado cruelmente terminado. O rapaz dizia que "precisava passar pelas provações que só um carnaval pode proporcionar, antes de marcar a data do casamento".

É...ele encontrou com ela no sábado de carnaval, fantasiada de viúva alegre, distribuíndo santinhos com uma foto dele, uma oração pelo falecimento e a data do "nascimento" do namoro com uma estrelinha e uma cruzinha na data da "morte".

Ele podia ter vestido a fantasia de palhaço ali mesmo, nas ladeiras. E quebrou a tradição pedindo penico naquela mesma noite com as alianças na mão.

Eles não voltaram.

***

Na Nigéria, prisão por assalto à mão armada
deu bode.

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Sugestão de fantasia para o carnaval 2009.

Porco-espinho.



Passo a passo:



Bom Carnaval!

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Expectativas.

Alguma dúvida de que as expectativas são uma doença da mente feminina?

Sempre odiei essa coisa de “nós mulheres, enquanto vocês homens”, mas não posso deixar de estabelecer essa crucial diferença entre os gêneros, na hora de raciocinar os relacionamentos afetivos.

Somos sim, capazes de conviver com um homem pouco afetuoso, ou até com as ausências, e com a falta de iniciativa de “subir um degrau mais na relação”. Somos sim, bastante pacientes, ao contrário do que eles pensam ou até do que nós mesmas pensamos em determinados momentos.

O que não suportamos é a descontrução dolorosa da imagem de homem maravilhoso que fizemos do ser em questão. E de todos os planos que vieram de brinde, agarrados na criatura perfeita.

E aí, óbvio, com a convivência, o querido, incapaz de adivinhar os nossos sonhos da noite passada, e, vamos combinar, pouquíssimo interessado em investigar, acaba por desmontar o nosso castelinho de areia.

Às vezes nos acostumamos e esperamos pelo futuro, quando nossas filhas irão dizer: -Mãããe, ele marcou e não veio, ele se acomodou. Ele não me diz que sou importante, ele esqueceu o nosso aniversário de namoro.

Nesse momento você pode falar, com o peito cheio de sabedoria acumulada: - Ahhh, filha, seu pai também era assim, não adianta trocar que são todos iguais. Não espere nada deles.

Ou então ficar como muitas de nós: eternamente sonhando, esperando, e “expectativando”.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dilbert.



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O cara transformou um nabo em flauta durante um concerto, no Japão.


E na bunada?

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domingo, 15 de fevereiro de 2009

Assim...

Obrigada (amigas, amigos, família - pais, irmãos, Ele, cunhados, sogros, colegas de trabalho/amigos).



Porque nessa data a única coisa que eu fiz foi nascer, e, mesmo assim, trinta anos atrás.


Ontem foi tudo feito por eles.

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

E os chineses solucionam qualquer problema.

Depois do almoço, eles arrumam uma maneira confortável de descansar:



De se locomover, diante do problema do transporte público no país:



Eh...se locomover? Isso é uma maneira muito prática e barata de....eh....

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Agora você tem que ter outro tipo de cuidado com o cão.

Tava vendo a reportagem aqui desse link, postada por uma galera que escreve o blog das coisaspravoceodiar, sobre uma quadrilha que anda roubando animais de estimação, e imaginando que tipo de abordagem sofreria a vítima desse tipo de assalto. Seria algo do tipo “passa o cachorrinho....sim, sim, minha senhora, com coleira e tudo”? Ou, quem sabe: “aê madame, perdeu, rola o miau”?

Sugestões?

***

Ainda na pauta “meu aniversário”, uma matéria que eu li no
globo.com me fez lembrar que na mesma data, 14 de fevereiro, comemora-se o dia dos namorados americano. Eles listaram no site algumas sugestões de presentes, inclusive.

Destaque para a mais bacana de todas, algo que poderia ser chamado de...hã... “cuecalcinha”, capaz de manter qualquer casal de pombinhos bizarramente juntinhos:



É pessoal, o amor é lindo. He.

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Achei um barato saber que em Maceió tem o bloco
“Pinto da Madrugada”, pra quem quiser sair com o pinto na avenida num bloco que, pra virar galo, vai ter que crescer muito.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Coisas.

Tá, eu tenho quase 30 anos e não tenho um monte de coisas, como dito no post anterior. Mas acumulo uma experiência digna de quem viveu pelo menos o dobro em alguns assuntos.

Um deles, talvez o mais marcante, é a vida itinerante. Isso eu já sei que odeio e, de tudo o que eu detesto nesse tipo de vida, acho que o pior é comer sozinha. D-e-t-e-s-t-o. Odeio ligar a TV para não ouvir o barulho do meu próprio garfo encostando na porcelana do prato, detesto não ter para quem pedir pra passar o sal, detesto não ter com quem comentar que a comida está completamente insípida.

Isso justifica a minha tristeza em alguns momentos, geralmente antes, durante ou depois de algumas solitárias refeições. Custa sentar à mesa e conversar um pouquinho sobre como é legal ter com quem compartilhar a rotina?

Ótimo, se isso for um sacrifício muito grande para as pessoas que me cercam, aproveito e faço um regime, aposto que perco uns 4 quilos evitando a solidão alimentar.

***

Descoberta da semana: a procissão de Nossa Senhora das Candeias (pois é, existe) pode fazer mais barulho do que qualquer prévia carnavalesca. E tem direito a frevo, samba, trio elétrico e gente dançando também.

Só não sei que líquido era aquele que tinha dentro das garrafinhas que estavam nas mãos dos fiéis.

***

Cecília mandou isso: Clique na bola para mudá-la de cor. Nesse
link.

Se você estiver como eu, cheia de coisas para fazer e sem saco pra nada, pode tentar isso e ficar bem pirado. Mas, se tiver com um pouquinho de vontade de fazer algo útil, mantenha o ponteiro de seu mouse afastado, é bitolação pra uma tarde inteira.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Falta uma semana.

Achei que essa data chegaria sem crises, mas agora, tão perto, algumas angústias começam a surgir.

Nada objetivo. Teoricamente, está tudo correndo bem.

Alguns atropelos, decisões difíceis, uma certa falta de motivação para coisas realmente necessárias, mas que se fazem tão imprescindíveis, em parte, pelos excessos que me são inerentes, nesse caso, o de cobrança.

Pensei que estaria casada, bem casada, com alguns filhos, e que a comemoração dessa data seria preparada por eles, pela família que eu idealizei e ainda não tenho.

Passaria no salão de sempre, cobriria os cabelos brancos, talvez poucos, talvez muitos, e escovaria o chanel acima dos ombros.

Imaginei uma felicidade simples, um apartamento charmoso, crianças, um marido de óculos, muitos amigos, sempre muitos, música, vinhos, romantismo, paixão, amor.

Agora, tão perto, cada dia mais perto, o único fio branco dos meus cabelos, que continuam bem abaixo dos ombros surgiu discretamente, uma semana atrás. Corri para a sala, mostrei para o meu pai, para a minha mãe, voltei para o espelho e arranquei sem medo de que nascessem dois no lugar.

Os filhos continuam lá, no mesmo lugar aonde estavam quinze anos atrás, no labirinto da minha imaginação, sorrindo e gritando cada dia mais alto.

O marido de óculos talvez exista, mas não vou comemorar os trinta com ele, não como marido, mas com romantismo, paixão, amor.

A música sempre existiu, os vinhos estão cada dia melhores, os amigos mais e mais queridos.

E eu, raciocinando os planos que fiz em dias tão distantes, adio para os quarenta, esperando que em dez anos, quando vier a próxima crise, se meus sonhos não estiverem corporificados em meus dias, pelo menos continuem lá, dentro da minha cabeça. Desejo, ainda, que o carinho que tenho por eles continue intacto, exatamente como foi ao longo de toda a minha vida, somente para que me proporcionem a vontade necessária de viver feliz e motivada cada dia do hoje.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Gosto...cada um tem o seu.

Sabe aqueles filmes de robôs que “sonham” em ser humanos, para saber como um humano se emociona, sente raiva, medo, angústia e tal?

Pronto, eu me sinto exatamente assim em relação ao furor do carnaval.

Digo isso porque, depois das festividades de fim de ano, começa a tocar Vassourinha na cidade inteira e samba na televisão, lembrando que os carnavais, recifense/olindense e carioca, não esperam nem mesmo o dia de reis, para começar a dar sinais de vida.

Esse é o momento em que grande maioria das pessoas começa a pensar nas fantasias, uma para cada dia de festa.

E eu não sinto absolutamente nada, ou melhor, sinto pelo frevo em si, mas não pelas ladeiras, prévias ou blocos, só pela música.

Hoje fiquei como um robô ou um alienígena daqueles filmes manjados perguntando a uma amiga que me falava da ansiedade pelo próximo fim de semana, por mais prévias, mais blocos, mais folia, como é sentir-se assim só pela chegada do carnaval?

Dizia que me sinto mal até, por não me empolgar com isso, afinal, veja que maravilha ficar duplamente feliz com a chegada de fevereiro, comemorar o meu aniversário nas ladeiras feliz da vida, ou até fazer como o pai de duas amigas, comemorar no galo da madrugada e tirar uma foto do maior aniversário do mundo...

Minha amiga, na tentativa de explicar o que acontecia no organismo dela coma chegada do carnaval, me disse: não sinto absolutamente com a vinda do Radiohead para o Brasil.

É, acho que entendi.

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