Pensando.

Sobe a excessiva dureza.

Sobre a falta de cuidado com os sentimentos dos outros.

Sobre pensar sem influências.

Sobre não dar tanto valor ao que se diz em grupo.

Sobre a falta de tolerância.

Sobre a implicância.

Sobre as falsas declarações.

Sobre falar e fazer opostos.

Sobre o respeito às opções.

Sobre a boa vida que se vive.

Sobre o cuidado ao compartilhar.

Sobre afastar o que não faz bem.

Sobre trazer pra perto quem você se identifica.

Saco de passarinho.

Aí eu concluí que tenho muita roupa pra lavar.

Roupa limpa, mas tenho.

Por isso a minha preocupação tá diminuindo, junto com o meu saco.

É, uma hora na vida acontece...

O mais engraçado é estar extremamente satisfeita com isso.

Cultura Nerd.

É muito engraçado pensar que a personalidade nerd, repudiada na adolescência de todos os seres humanos da minha geração, é a mais admirada do momento.

Chegando a haver quase um duelo de nerdices nas mesas de bar, que deixa quem se ocupava em correr e jogar bola em franco deslocamento.

Se você não gripava muito na pré-adolescência, e, não tendo que ficar em casa refém da sessão da tarde, acabou perdendo clássicos como "Curtindo a Vida Adoidado" ou "Te Pego Lá Fora", corra na locadora e pegue, além deles, o "magnífico O Poderoso Chefão", o "Estupendo Guerra nas Estrelas" e o "Essencial O Senhor dos Anéis".

Mas claro, assista sozinho e não conte para ninguém que você viveu até hoje sem eles.

Eu, hoje.

Meu coração saiu voando e foi parar lá em São Paulo.

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Licitação é a pior aula para você assistir meio morgada.

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Lembra da professora do Snoopy?

Blo, blo, blo, blo, blo, blo.

Acho que foi ela que a minha professora incorporou.

Ou eu incorporei o Snoopy.

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Eita, publicação do edital de licitação, primeira fase externa.

Mããããããããããeeeeee....

Passado.

Engraçado que eu até acostumei a tomar coragem, agir, melhorar a vida de ambos os lados com aquela atitude em princípio meio incompreensível, e depois ser duramente cobrada por isso, como se não devesse ter feito, até a injusta mágoa passar.

Depois frequentemente ouço coisas do tipo "hoje eu compreendo", "hoje eu sei".

Normal.

Ontem estava na minha longínqua residência sentindo uma certa melancolia.
Queria sair, beber um chopp (é, um chopp), e bater um papo descontraído.

Recarregar as morgadas baterias.

Aí liguei para uma amiga advogada (qualifiquei pra ela se identificar), falei de um assunto bem técnico em franca consulta pessoal, e marquei algo. Já fiquei mais leve só de ouvir a voz dela e saber que eu posso encontra-la, a qualquer momento.

Pensei, então, na solidão que já vivi. Longe de casa, da família, dos amigos de sempre, da alegria das festinhas musicais, e absolutamente sozinha, na maioria do tempo.

Pensei no quanto me deprimi e nas coisas que ouvi quando, ciente de que estava no meu limite, dei um basta.

É... Hoje eu tenho meus momentos, mas, mesmo morando depois da curva, tenho pra onde correr quando o carinho de casa não é suficiente para o momento, mesmo sendo o melhor do mundo.

E é muito bom ter pra onde correr, mesmo que longos 25km.

Vontade.

Eu sou assim, inteirinha.

Quando me dou conta já estou em atividade, vivendo tudo o que posso e sugando até a última gota do que tem de melhor naquele tempo, o de agora.

Fica fácil sentir orgulho, aplaudir projetos e proteger desejos.

Viver a vida que quero, nem a minha, nem a outra, e sim a que estou com vontade.

Fazer pelo que sinto, e ser o que entendo como bom. No momento que pode ser hoje, ou hoje e sempre.

Chão.

O chão vai embora por algum tempo. Somente até você concluir que brincar de ser adulta vai funcionar melhor.

Bebês por todos os lados.

Sempre tem um no colo de alguém, ou numa foto, ou numa barriga.

Ou eles estão se multiplicando feito coelhos ou são meus olhos que estão mais atentos para eles.

Meu Deus, o cheiro de fralda tá me dando uma vontade...

Chocolate com sal.

Genteeeee, chocolate com sal é uma delícia.

Sim, com SAAALLLL.

É, eu falei SAL mesmo. E grosso, daquele de churrasco.

Não, picanha não, cho-co-la-te!

...

Aqui não tem, um amigo besourólogo (adoro dizer que eu tenho um amigo besourólogo), trouxe da zoropa.

Mas é uma delícia, não consigo parar de comer.

Experimentem, coragem!

Cega, praticamente.

A pior coisa que pode acontecer com que resolve não sair de lentes é esquecer os óculos.

Pois é...

Sem post hoje.

Tudo bem?

Essa é uma pergunta geralmente retórica.

Você nunca quer uma resposta muito longa, um sorriso com um "balaçar de cabeça" estão de bom tamanho.

Mas, quando a resposta longa é uma dessas, vale muito à pena:

-tudo massa
tô bem no trabalho
a faculdade tá chatinha que só
mas é nenhuma
as nega tão começando a chegar junto
emagreci oito quilos
tô pegando a corzinha do verão
pedalando aos domingos
voltei a malhar
estive em pipa no último feriadão
adquiri todos os cds de BECK recentemente
não posso reclamar da minha vida.

E não pode mesmo.

:)

É o seguinte:

Eu decidi que vou relaxar.

Decidi que vou aceitar aquela ajuda que eu estava precisando e neguei, para não incomodar.

Decidi que vou delegar de volta aquela tarefa que eu avoquei porque quis.

Decidi que vou continuar não me preocupando com o pantim alheio, desde que as minhas atitudes não atrapalhem o meu sono (tem dado certo).

Decidi que vou fazer mais por mim. Tendo tempo ou não.

Decidi que vou tirar só pessoas legais nos amigos-secretos desse ano, se tiver uma alma participando, eu não entro.

Decidi que vou planejar uma viagem, mesmo que a minha cabeça vá parar nas férias de 2015.

Decidi que vou comer um brigadeiro por dia.

É isso, por hora.

Sabedoria;

Diplomacia.

Eu pensei que não fosse uma pessoa diplomática, e realmente não era, mas estou desenvolvendo esse dom.

Habilidade com as palavras eu sempre tive, e sempre fui muito atenta às opiniões que respeito, até mesmo procurando perpetuá-las, mas o meu grande crescimento está sendo procurar não explodir com opiniões curtas e injustas, não somente a meu respeito, mas a respeito do outro.

Respirar com as estratégias burras e as propostas imbecis. Tentar não responder de forma irônica aos pensamentos umbilicais.

E procurar conciliar, sempre!

Eis o primeiro passo para a sabedoria.

Pressa.

Eu vivo com pressa.

Quando tenho uma horinha livre é um bom motivo para pegar aquele compromisso que estava sem tempo na pauta, e encaixar.

A pressa já fez por mim mais do que eu queria. É um amigo querido me liga em uma hora que eu não podia atender, e eu não retorno. A pressa me causou náuseas, dores nas costas e na cabeça. Me fez parar de ler o que gosto para ler apenas o que preciso.

Pressa para tudo, atenção em nada. Saio da aula e uma hora depois fico exercitando lembrar o que foi dado. Às vezes não consigo.

Penso no que falta em casa na hora do trabalho, e não passo para comprar. O cansaço não deixa.

Como mal e o sono nunca é suficiente.

Eu já sei o que você está pensando...vou tentar, prometo!

Shimon Peres no Brasil.

Não vou nem colocar link, para não parecer estar "pregando". Mas o fato é que, em entrevista ao correspondente da Folha de São Paulo, a propósito de sua visita ao Brasil, o presidente de Israel, Shimon Peres, dá um show de diplomacia, ponderação, classe e sabedoria, no mínimo.

É só google Shimon Peres, Brasil, Folha de São Paulo, Marcelo Ninio (o repórter), ou algo assim.

Só a título de conhecimento e enriquecimento de argumentação, afinal, até para discordar, ou "ser contra", é necessário estar informado.

Paredes falantes.

É interessante você ver duas pessoas discutindo um assunto que você não domina.

Você, se tiver algum juízo, não toma partido exatamente por isso, por não conhecer o assunto.

Aí, você, se tiver interesse, estuda aquele assunto que você não domina e passa a dominar um pouquinho que seja.

E conclui que você, no início de seus estudos de tal tema que está muito longe de dominar, já entende infinitamente mais do que uma daquelas pessoas que estavam discutindo.

Bizarro.

Ele, novamente. O amor.

Quando duas pessoas estão prontas para o amor, o tempo perde o significado.

O amor surge devastando as convenções, driblando a razão e traindo sentidos.

Não existe pensar em conhecer mais, viver mais tempo juntos e fazer testes.

Só se quer estar o mais perto possível.

O amor deprime e enlouquece de felicidade em questão de segundos.

Leva ao céu e ao inferno.

Amar é engordar e emagrecer de prazer ou de desgosto.

É uma alegria desconfortável.

Uma agonia vital.

Isso ainda existe.

"Aí ela estava lá, toda uniformizada, pronta para entrar no elevador. Quando a porta se abriu ela ficou paralisada, afinal, haviam moradores, indo para o trabalho. Ela, prontamente, pediu desculpas e ia fechar a porta, pronta para pegar o elevador de serviço. Foi quando eu, imediatamente, convidei-a a entrar, e ela entrou, sem graça. Os outros moradores ficaram me olhando de soslaio, mas eu jamais faço diferença entre patrões e empregados"

Não faz?

Felicidade alheia.

Não se mostre tão incomodado com a felicidade alheia.

Seja generoso.

Sei que às vezes ela corta, causa um certo enjôo ou incomoda.

Mas quando se explode de felicidade não se está querendo agredir.

Compartilhar é chamar para fazer parte, é querer contagiar, é agregar.

E o vírus da felicidade, para ser mais delicioso, teria que ser isso, mais contagioso.

Participe da felicidade alheia, não agrida.

Quando você estiver feliz, muito feliz, vai querer confraternizar também.

E aí, amigo, seja bem-vindo.

Filosofia gmailca.

"Tenha a sua raiva em casa. Quebre as suas coisas. Enfim...

...mas não venha me obrigar a aguentar seus sentimentos insensatos."

Linhas e entrelinhas da sabedoria gmailca.