Eu sou do tempo em que Chico Bento só falava errado.

SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2009

Chico Bento chamando palavrão para professores na Bahia

Virou assunto nacional o diálogo inusitado, para dizer o mínimo, do personagem Chico Bento, do cartunista Maurício de Sousa, publicado na revista Viva!, distribuída pela Secretaria de Educação da Bahia na rede pública de ensino. Primeiro, um menino fala: "Meu pai tem 800 cabeças de gado". E Chico Bento responde: "Fala para ele enfiar tudo no c...". A história, está na página 51 da revista, uma coletânea de experiências pedagógicas de escolas baianas que tem como objetivo servir de apoio aos professores da rede estadual. O secretário de Educação, Adeum Sauer, faz parte do conselho pedagógico da publicação. Segundo disse Adeum , dez mil exemplares de "Viva!", da tiragem de 60 mil, já tinham sido distribuídos quando o problema foi constatado. A secretaria decidiu então cobrir a frase chula com um carimbo e prosseguiu na entrega do restante.
A tira original pode ser vista em http://www.monica.com.br/cookpage/cookpage.cgi?!pag=comics/tirinhas/tira309

HAHHAHAHA, du caray.

Ah, o texto é do Blogue do Anselmo Raposo.

Rafinha Bastos.

O show de Rafinha Bastos é uma delícia.

Dá pra rir um bocado.

Em meio a piadas sobre sexo, cheias de palavrões (eu pessoalmente não tenho nada contra nenhum dos dois), fiquei pensando no que passava pela cabeça da mãe de uma menina de aproximadamente nove anos que ria meio sem saber onde estava:

a) Acho que eu vou gritar um "pip" no ouvido dela toda vez que eu achar que vem uma sacanagem;

b) Nossa, eu achava que era show do Didi Mocó;

c) Eu sou um sucesso educando a próxima Dercy Gonçalves;

ou

d) Da próxima vez eu vou procurar saber pelo menos o que é que eu estou indo ver antes de pensar em levar menininha da mamãe.

Sem noção.

Ao acaso.

É sempre tempo de encontrar pessoas, e sem marcar às vezes é ainda melhor.

Tava tomando um inocente café na livraria quando encontrei uma amiga que mora em SP há um certo tempo e que estava ligando para o meu antigo telefone.

Ou seja, se não fosse pelo acaso, não nos encontraríamos nunca.

Feliz, cheia de planos, de casamento marcado, magra e fofa.

Chega a dar uma energia, uma boa energia, aquela que as pessoas que brilham espalham.

Lindo!

Homenagem.

Ah, eu ainda não tinha homenageado Michael Jackson.

Sorria, nada é perfeito.

Eu vivo procurando defeitos nas coisas, justamente para corroborar com essa tese, a minha, de que nada é perfeito, e que se está assim, você não está procurando direito.

Não deve, inclusive.

Pra que procurar uma escapada na linha do delineador, um buraquinho na meia ou, até, um cravo no lindo nariz?

É, eu procuro.

Cacuete de quem quer ser feliz e de quem, se continuar desse jeito, não vai ser nunca.

Certo, ok, lindo. Mas se você parar de procurar talvez deixe escapar aquele que vai ser o fio da meada pro fracasso futuro, e que se você tivesse dado a devida atenção, evitaria a frustração.

Louca eu, né?

Solidão.

Sensação de solidão.

Repare que não estou falando de solidão propriamente dita. Aquela que ataca as pessoas que não tem ninguém ao seu redor.

Refiro-me a algo bem mais complicado, que é sensorial, apenas, e que não dá pra traduzir no compreensível.

Louca? Talvez, se você chegar perto. De longe uma pessoa normal, como a maioria. Estar perto é complicado. Destrói.

E é assim mesmo. Picos de tristeza, de falta de vontade.

Aí você ouve a fatídica pergunta: o que falta?

E a falta de resposta objetiva leva à simples conclusão: nada.

Mas a solidão está lá. E grita.

Reza braba.

- Ei, você fuma?

Olhei para baixo e respondi que não.

- Meu pai fuma, sabia?

- O meu também.

- E você não tem medo que o seu pai morra?

- Tenho.

- Então reza. Eu rezo.

- E funciona?

- Funciona. A fumaça até entra, mas depois ele sopra ela todinha pra fora denovo. Não fica lá, entende? Ela vai embora e não fica dentro do meu pai.

- Hum, eu vou tentar...quem sabe se o meu pai não "sopra a fumaça dele pra fora também"...?

:)

NÃO ENCHA O MEU SACO!!!!

Tô na campanha, e você?

Tempo.

Trabalho, curso, academia, estudo em casa, House, guaiamum com as meninas, jantarzinho com o bem.

Todo dia eu tenho que selecionar o que dá tempo de fazer.

E geralmente eu calculo errado.

Garçom, mais 2 horas nesse dia, por favor.

Conscientização infantil.

-Por que você não escolhe, no meio de tantos brinquedos, alguns que você não use mais para dar para uma criancinha pobre?

-Por que?

-Por que os pais delas não tem nenhum dinheiro para comprar brinquedo.

- E elas brincam com o quê?

-Elas usam a imaginação e brincam com garrafas vazias, coisas assim. Mas às vezes uma criancinha que tem muitos brinquedos dá alguns pra elas brincarem.

-Eu tenho uns que não quero mais...esse aqui é de neném, esse ta meio quebradinho que meu pai conserta mas eu não brinco mais, mas a criança pobre pode querer...tem esse outro aqui que eu nem brinco...

-Então vamos separar depois pra consertar o que ta quebrado e dar pra outras criancinhas?

-Vamo agora?

-Agora não dá, eu vou trabalhar. Mas a gente faz isso, ta?

-Hehe, ta!

O nome disso é conscientização infantil. Precisavam ver o sorriso dele, que tem apenas 4 anos, imaginando que ia fazer uma coisa legal para outra criança.